Diário
Estou rodeada de gente, coisas...sabe?! coisas, coisas mesmo.E ao mesmo tempo que estou me deleitando nisto, começo a fugir devagar para teu corpo-rítmo,e me vejo não mais lá...mas no teu mar.
Desculpe a viagem...pela minha fadática memória, às vezes surjem essas depressões.Foda-se. Você não está nem um pouco necessitado de minhas explicações.É o costume.Vivo para isso, só para dar explicações, eu não seria nada sem elas, me salvam, me rendem.Por isso as vezes me enfio em mim, para não expulsá-las, porque sei que um dia vou precisar delas, nem que se for para explicar a minha morte. Bom! mas não foi na morte onde paramos...paramos mesmo foi no nascimento.
Nasci numa noite na praia e naquela noite recebi um nome que durou enquanto durou o amor...me rodeavam os saxofones e fui banhada por mãos mais delicadas que as minhas. Aquelas mãos que me dedilhavam. Que acariçiava as palmadas. Elas me salvaram de tantas coisas.
Eu queria trazê-lo para cá, para o castelo! Mas tudo era tão impossível...
Não conhecia teu blog Mah. Gostei demais do que li por aqui... É bom nos revirar e bagunçar assim a fundo. Gostei um montão!! Bjos (Rita Lima)
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