Trança
e eu me perguntava, sou única?
como todas são, até encontrar outra.
depois de cansada, gastava as pontas dos dedos com os cigarros.
ele segurava minha cabeça forte, quase me enterrava a presilha.
e a salíva doce.
sinto que estou perdendo,meus pés gelados
meus cabelos bagunçados
e eu me escorria
e as mãos estranhas que me trançavam
eu rezava
mas não pude suportar seu meio riso
menino
a caneta que me riscava em seu papel
velho
todo de branco
puta
toda roxa
e aceitei ser gerada por ele
cada fio
e eu me perguntava, sou transparente?
como todas são, depois de um certo tempo.
a embriaguez se fez reinar
embaralhou-se comigo
me apliquei, me quis
meu ombro girava
minha cabeça
espero que não haja borracha
ou visão
lembre-se
um chá talvez cure
esse embalo
talvez eu te espere
e fique
não sinto meus pés, azulejo da cozinha
seu papel de pão
e eu deixo você me desenhar como quiser
e eu me perguntava, sou atriz?
como todas são, quando fingimos ser a outra
e a boca vermelha, a terra e o sangue
eu ainda espero
que me guardes no bolso
Não quero que tenhas sonhos gozativos comigo
olhos abertos
prenderei meus cabelos
e os cigarros mais fumados, exalados e vistos
entoxicarei totalmente.
azuis
os dedos andavam
e se via tudo o que há de bom.
Me cole na parede
e me olhando se faz homem,
se pressione
que eu forte, suporto.
como todas são, até encontrar outra.
depois de cansada, gastava as pontas dos dedos com os cigarros.
ele segurava minha cabeça forte, quase me enterrava a presilha.
e a salíva doce.
sinto que estou perdendo,meus pés gelados
meus cabelos bagunçados
e eu me escorria
e as mãos estranhas que me trançavam
eu rezava
mas não pude suportar seu meio riso
menino
a caneta que me riscava em seu papel
velho
todo de branco
puta
toda roxa
e aceitei ser gerada por ele
cada fio
e eu me perguntava, sou transparente?
como todas são, depois de um certo tempo.
a embriaguez se fez reinar
embaralhou-se comigo
me apliquei, me quis
meu ombro girava
minha cabeça
espero que não haja borracha
ou visão
lembre-se
um chá talvez cure
esse embalo
talvez eu te espere
e fique
não sinto meus pés, azulejo da cozinha
seu papel de pão
e eu deixo você me desenhar como quiser
e eu me perguntava, sou atriz?
como todas são, quando fingimos ser a outra
e a boca vermelha, a terra e o sangue
eu ainda espero
que me guardes no bolso
Não quero que tenhas sonhos gozativos comigo
olhos abertos
prenderei meus cabelos
e os cigarros mais fumados, exalados e vistos
entoxicarei totalmente.
azuis
os dedos andavam
e se via tudo o que há de bom.
Me cole na parede
e me olhando se faz homem,
se pressione
que eu forte, suporto.
ah, que bom saber que gostou da minha obra!
ResponderExcluire saiba que eu gostei da coisa toda despida aqui.
um beijo.
ps: AMEI a foto da Capitu, e a rosa no cabelo, e o vestido vermelho, costas quase nua.
Ficastes encantada, é? =)
ResponderExcluirVamos para a lua então, ora!
Me manda essa foto da moça com vestido?
Beijo
você consegue ser sempre tão intensa, e isso me chega como o sangue em minhas veias, alimentando meu corpo e minha alma, me encho de esperança e amor quando leio tuas palavras
ResponderExcluirencanto da minha vida
te amo, saudade
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirserá que qualquer palavra tua não valeria de nada? sei não, moça!
ResponderExcluirobrigada você. por favor!
beijo e abraços meus.
ps: me passa teu e-mail!
achas tu que a felicidade é tão barata e fácil?
ResponderExcluirtola;
Eu acho.
Não se ofendas, tolo sou eu.Nunca irá eistir tal facilidade senão em meu mundo. =O